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Foto: Reprodução/Twitter

Eleito em 2018 apoiando o presidente Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) defendeu, nesta quarta-feira (8), que o chefe do Palácio do Planalto seja alvo de um processo de impeachment. A mudança de posição de Doria aconteceu após as manifestações de caráter considerado golpista na última terça-feira (7).



“Vai depender da voz das ruas. Agora, no dia 12 de setembro, teremos manifestações em todo o país daqueles que são contra Bolsonaro. Ontem foi a manifestação dos iludidos, mas ainda convictos de apoiar Bolsonaro. No próximo dia 12 é a voz das ruas contra Bolsonaro. Nos movimentos de impeachment de Dilma Rousseff e Fernando Collor, o que determinou o afastamento, além das irregularidades que cometeram e do afrontamento à constituição, foi a força das ruas, a voz da população”, disse em entrevista à Rádio Metrópole.

Doria disse ainda que, caso o pedido de impeachment não for adiante, Bolsonaro será derrotado nas urnas em 2022. Durante a fala nos atos em que participou, o presidente fez críticas ao STF e disse que não respeitará mais nenhuma ordem do ministro Alexandre de Moraes.

“O destino de bolsonaro eu já sei qual é. O ostracismo e o julgamento pelas leis do Brasil e internacionais. No plano internacional, pelo genocídio que promovoeu no Brasil ao negar a vacina e promover a cloroquina, ao transformar a pandemia num ato que vitimou mais de 584 mil brasileiros, muitos dos quais poderiam estar vivos. Ele será julgado como um genocida”, completou o govenador.



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