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Foto: Alan Santos / PR

O ministro e corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luís Felipe Salomão, determinou na última segunda-feira (16), que as redes sociais YouTube, Twitch.TV, Twitter, Instagram e Facebook suspendam imediatamente a monetização de páginas indiciadas no inquérito administrativo instalado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).



Entre os perfis acusados estão o do presidente Jair Bolsonaro, de seus filhos Carlos (Republicanos-RJ), Flávio (Patriota-RJ) e Eduardo (PSL-SP), de outros quatro deputados federais e influenciadores bolsonaristas.

“De fato, na maior parte do conteúdo analisado, o que se constata não é a veiculação de críticas legítimas ou a proposição de soluções para aperfeiçoar o processo eleitoral, mas sim o impulsionamento de denúncias e de notícias falsas acerca de fraudes no sistema eletrônico de votação, que, contudo, já foram exaustivamente refutadas diante de sua manifesta improcedência, inclusive pela própria Polícia Federal”, argumentou o corregedor-geral.

Segundo a decisão de Salomão, as redes sociais devem apresentar em até 20 dias à Corregedoria-Geral Eleitoral os ganhos de cada perfil, canal e página indiciada no inquérito administrativo do TSE. Além disso, obriga as plataformas a deixar de usar algoritmos que sugiram perfis com claro teor desinformativo e político-ideológico.



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