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Fotos: Secom / Agência Brasil

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), respondeu, nesta sexta-feira (12), ao presidente Jair Bolsonaro sobre as medidas restritivas adotadas em algumas cidades do país, como a capital baiana. O democrata disse que o presidente e sua equipe deveriam se informar melhor e cobrou medidas para combater a pandemia de Covid-19.



Durante uma live, na noite da última quinta-feira (11), Bolsonaro citou o suicídio do feirante Adailton, que trabalhava na Feira de São Joaquim, ao criticar a suspensão das atividades não essenciais em Salvador. Durante a entrega do hospital de campanha de Itapuã, na manhã desta sexta-feira (12), Bruno rebateu o presidente e questionou sobre a suspensão do auxílio emergencial. No entanto, Bruno não comentou a morte do comerciante, que chegou a citar o prefeito na carta deixada, falando apenas que a Feira continua aberta.

“As pessoas, ao invés de falarem, deveriam se informar. Dar apoio a feirantes, ambulantes, coisa que ele não fez. Suspendeu auxilio emergencial. Por que não manteve? Eu, aqui mantive. E minha realidade financeira é completamente diferente da do governo federal. O governo pode emitir moeda, pode se endividar, coisa que prefeituras não podem e governos [estaduais] têm limitação. Essa carapuça eu não irei vestir”, disse Bruno.

A declaração ocorreu após o prefeito assinar um projeto que será encaminhado à Câmara Municipal de Salvador (CMS) para que os vereadores avaliem a prorrogação do auxílio emergencial Salvador Por Todos por mais três meses.

“Somos a única capital do Brasil que temos um auxílio emergencial próprio. Outras capitais já tiveram, mas não tiveram condições financeiras de manter. Nós, em nenhum momento, suspendemos. Em marco fazemos onze meses do auxílio, sem interrupção. Só no auxilio a Prefeitura investe por sem quase R$ 6 milhões. Fechando pagamento de marco, são R$ 66 milhões de recursos próprios que estamos investindo no auxílio. Com as cestas básicas, são mais R$ 14,3 milhões por mês”, afirmou.

 





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