Foto: Divulgação / Secom

Breno Cunha
O Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), informou ao Política ao Vivo nesta segunda-feira (17) que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) apresentou à Justiça o Plano Operacional de Transporte alternativo ao Trem do Subúrbio durante as obras do monotrilho que ligará Salvador a Simões Filho.

A PGE cumpre, assim, a determinação judicial, como informado pelo Política ao Vivo na semana passada, que obrigava o Estado a apresentar estudos com alternativas para a população que depende do trem do subúrbio e não poderá pagar a tarifa de R$4,20 do sistema de ônibus durante os 27 meses de obras do monotrilho.

De acordo com a Sedur, a PGE apresentou as “medidas mitigadoras do impacto da suspensão do funcionamento do Trem do Subúrbio, oferta de transporte alternativo durante a realização das obras, detalhamento do serviço de transporte alternativo e plano de comunicação ao público”.



“Na oportunidade, foi juntado também contrato firmado entre a Sky Rail (concessionaria do VLT/monotrilho) e a empresa Somar Marketing e Comunicação LTDA, que comprova a contratação de empresa para a realização de estudos complementares, a saber, pesquisa de origem e destino e perfil dos usuários do Trem do Subúrbio. Portanto, o Estado da Bahia/CTB/SKY RAIL atenderam plenamente às determinações da Desembargadora relatora”, acrescentou em nota, se referindo à decisão da desembargadora Telma Laura Silva Britto, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

Segundo o governo, estudos apontam que “a maioria dos usuários do Trem do Subúrbio são passageiros sazonais” e o VLT/Monotrilho “atenderá uma população de mais de 500 mil usuários de transporte coletivo, abrangendo os municípios de Simões Filho e Salvador”.

“Estes usuários pagam atualmente R$ 4,20 do transporte coletivo e terão oportunidade de, com a mesma tarifa, poderem fazer a integração de ônibus, VLT e metrô, num percurso que atualmente é realizado em até duas horas passando para 40 minutos de viagem, num modal com qualidade, conforto e segurança. Quarenta e quatro por cento dos atuais usuários, significam um universo de 2.400 pessoas. O futuro sistema subsidiará o transporte de 170 mil viagens diariamente que, com a integração plena (ônibus, metrô e VLT), custará para o Estado da Bahia (poder concedente) R$ 7,10, pagando os usuários R$ 4,20”, diz a nota.





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