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Fotos: Valter Pontes / Secom / Agência Brasil

Em meio ao movimento do União Brasil para selar uma aliança com Sérgio Moro (Podemos) nas eleições de 2022, o secretário-geral da sigla e pré-candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (UB), criticou o comentário feito pelo ex-juiz da Lava Jato sobre o jantar que contou com o ex-presidente Lula e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.



Ao Estadão, Neto disse que não deixará de dialogar com Moro, mas ressaltou que, apesar de entender a crítica do ex-ministro da Justiça, prefere não ‘chamar’ essa posição para si. Na última terça (21), ACM Neto chegou a avaliar a aproximação entre Lula e Alckmin como um movimento para ‘distensionar’ a política. Sobre o jantar, Moro se referiu ao evento como ‘festa da impunidade’.

“Não vamos deixar de conversar com Sérgio Moro. Inclusive alguns diálogos já aconteceram com o Podemos e com ele, mas não há indicativo de apoio a ele nesse momento. Primeiro vamos cumprir nossa formalização em fevereiro. Em seguida, vamos organizar os Estados e só depois disso vamos avançar para discutir a aliança nacional”, iniciou ACM Neto, que em seguida comentou a posição de Moro.

“Essa foi sem dúvida uma demonstração de que Lula está em uma estratégia de tentar ampliar sua atuação não se limitando apenas ao campo da esquerda. É claro que isso deve servir de ponto de atenção aos demais postulantes ao Palácio do Planalto na definição de suas estratégias. Moro tem o direito de dizer isso, mas eu não chamo isso para mim não”, pontuou.



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